Apesar de ser uma devoção conhecida e praticada nos tempos atuais, é algo que não deve ser praticado. É importante saber que:
O Papa Pio XII colocou essa devoção, incluindo aparições e escritos da Irmã Faustina em Librorum Prohibitorum Index (Índice de Livros Proibidos) considerando que seu conteúdo poderia levar os católicos ao erro. Somente depois do Vaticano II (falso concílio que deu luz a uma nova seita não-católica que figura ao mundo ser a Igreja Católica) é que esta falsa devoção foi reabilitada, pelo falso Papa João Paulo II, em todo o mundo.
No diário escrito pela Irmã Faustina Kowalski, pode-se encontrar vários erros doutrinários que demonstram que esta devoção e aparições não vêm de Deus.
A característica de qualquer místico verdadeiro que recebeu graças sobrenaturais é sempre de humildade profunda, um sentimento de indignidade e conscientização da extensão de suas misérias. No entanto, esta humildade está estranhamente faltando no diário da Irmã Faustina.
Em 2 de outubro de 1936, por exemplo, afirma que supostamente "Jesus" falou estas palavras a ela: "É por isso que eu estou unindo-me a você tão intimamente como com nenhuma outra criatura." (§707, p. 288). Isso dá toda a aparência de ser uma pretensão de ser mais unida a Jesus do que ninguém, até mesmo a Virgem Maria, e certamente mais do que todos os outros santos.
A criatura que está mais unida à Deus é a Santíssima Virgem Maria que superou em amor e virtude até os Anjos. Portanto, essa fala que Faustina se refere, não é de Jesus, não veio do Céu.
Em abril de 1938, Irmã Faustina leu a canonização de Santo André Bobola e foi preenchida com lágrimas e anseios de que a sua congregação pudesse ter seu próprio santo. Em seguida, ela afirma o seguinte: "E o Senhor Jesus me disse: Não chores. Você é essa santa". (§1650, p. 583). Estas são palavras que com toda certeza nenhum verdadeiro santo iria afirmar, mas sim sua miséria e indignidade em merecer qualquer coisa.
Esta presunção em seus escritos não é isolada. Ela elogia a si mesma em várias ocasiões através das palavras supostamente proferidas por Jesus. Veja esta locução interior, por exemplo: "Amada Pérola de Meu Coração, eu vejo seu amor tão puro, mais puro do que o dos anjos, e tanto mais porque você continua lutando. Por sua causa eu abençoo o mundo." (§1061, p. 400).
São coisas ditas supostamente por Nosso Senhor a ela que não cultivariam humildade, mas sim vaidade.
É, portanto, nada surpreendente que a Irmã Faustina tenha alegado ser isenta dos Julgamentos tanto o Particular quanto o Geral.
Em 4 de fevereiro de 1935, ela já dizia ouvir uma voz em sua alma: "De hoje em diante, não tema o julgamento de Deus, pois você não será julgada" (§374, p. 168).
O conteúdo desta contra-devoção vai totalmente em desencontro com a Doutrina Católica e não há conformidade com o exemplo da santidade de vida de todos os santos da Igreja.
Há muita ênfase na misericórdia de Deus como que para excluir a Sua justiça. Nossos pecados e a gravidade da ofensa que eles infligem em Deus são deixados de lado como sendo de pouca importância, o aspecto da reparação do pecado é omitido ou obscurecido.
A verdadeira imagem da misericórdia de Deus é o Sagrado Coração de Jesus, atravessado pela lança, coroado de espinhos, gotejando o Preciosíssimo Sangue. O Sagrado Coração de Jesus exige uma devoção de reparação, conforme os verdadeiros Papas sempre solicitaram.
No entanto, este não é o caso da falsa devoção da Divina Misericórdia. A imagem não tem Coração. É um coração sem coração, sem reparação, sem o preço de nossos pecados sendo claramente evidente. É isso que faz com que a devoção seja perniciosa às nossas almas.
Este não é o espírito católico. Devemos fazer a reparação pelos nossos pecados e pelos pecados de todo o mundo, como o Sagrado Coração de Jesus pediu repetidamente. É o arrependimento dos nossos pecados, as penitências, a renovação da nossa consagração ao Sagrado Coração e a devoção ao Imaculado Coração de Maria que vão trazer a conversão dos pecadores.
É desta forma que podemos cooperar para o Seu Reino de Amor Misericordioso, porque esse é o reconhecimento perfeito da santidade infinita da Divina Majestade e completa submissão a Suas legítimas demandas. Misericórdia só significa algo quando entendemos o preço da nossa Redenção.
Na página 208, «Jesus» supostamente falou à irmã Faustina sobre a Devoção da Divina Misericórdia e supostamente instruiu-a a respeito daquilo que deve ser dito nas contas do Rosário: «Essa oração [a Devoção da Divina Misericórdia] irá servir para apaziguar a minha ira. A recitarás por nove dias, nas contas do Rosário, da seguinte maneira: Primeiro, dirás um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Creio em Deus. Então, nas contas do Pai Nosso, dirás as seguintes palavras: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.” Nas contas da Ave Maria, dirás as seguintes palavras: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.” Em conclusão, recitarás três vezes as seguintes palavras: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.”»17 (Sábado, 14 de Set., 1935)
Talvez o mais importante é a questão de como poderia Deus revelar uma nova devoção a ser rezada nas contas do Rosário pouco tempo após a Sua Mãe ter vindo à Fátima e em Suas aparições operar um portentoso milagre para revelar, entre outras coisas, a necessidade do Rosário?
A instrução específica dada à Irmã Faustina para a Devoção da Divina Misericórdia, de que essa deve ser rezada nas contas do Rosário, é claramente o substituto do demônio para o Rosário.
Tal devoção tornou-se popular no meio dos «católicos» carismáticos e até mesmo sem perceber, sendo utilizada como um substituto do Rosário. A Devoção da Divina Misericórdia é uma falsificação astuta que, sendo ela tradicional em muitos aspectos, serve o propósito do demônio de conseguir que esta contra-devoção seja inserida nos círculos conservadores, os quais dela se serviriam como substituto do Rosário.
Levando em consideração todas essas coisas, a devoção da Divina Misericórdia é algo a ser evitado pelos católicos. Devem ao invés fortificar a oração diária do Rosário e rezar como santa devoção todas as sextas-feiras do ano a Via-Sacra.
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